Casa da Memória de Porteiras – Universo
real da nossa história
O
que caracteriza a história de um povo são fatos, acontecimentos, frutos das
ações do cotidiano dos indivíduos em um determinado tempo. Daí se dizer que não
existe lugar sem história, há menos que nunca tenha sido habitado. Mas a
história de um povo precisa ser registrada em livros e arquivos para que possam
transpor as barreiras do tempo e, assim ser conhecida por todas as gerações,
porque o tempo passa e com ele passam as pessoas. E o que fica de cada passagem
de uma pessoa na terra? Ficam as lembranças (memórias) de um tempo vivido e que
se escrito passa a construir a história, mas se cai no abandono, vira pó e é
apagado pela poeira do tempo. Se a história é feita por seus agentes em cada
época, nos lugares por elas habitados, onde não há registros escritos é viável
recorrer à memória de um povo, para se resgatar a sua história.
É
nesse universo de contribuir para respeitar a história de Porteiras, quando
quase não havia registros escritos que um grupo de jovens estudantes, filhos de
Porteiras embarcam numa viagem de coleta de objetos, entrevistas, fotos,
documentos, etc., que retratassem a memória de seu povo, sua gente, surgiu o
REMOP (Retratores da Memória de Porteiras). O referido grupo com as fontes
coletas, passam a alimentar o sonho de encontrar um lugar para ser a referencia
desses acervos e passam a trabalhar por esse sonho, que com o apoio do governo
municipal, torna-se realidade. Surge daí a Casa da Memória, espaço de nossas
memórias que existi a nossa historia (ver Santos Joaquim – passado alumiado, p.),
toda a historia do Grupo REMOP e da Casa da Memória.
Inaugurada
em 21 de Setembro de 2007, a Casa da Memória de Porteiras é um museu
comunitário a serviço da comunidade porteirense que desde a sua fundação vem
contribuindo para o desenvolvimento de pesquisas diversas tanto da clientela
estudantil de Porteiras, como das Universidades do Cariri. Para mim, esta casa
que ai está é um patrimônio histórico de grande valor cultural e que deve ser
visitada, preservada e valorizada por toda comunidade porteirense, sem ela,
nossa historia estaria incompleta. Parabéns ao REMOP, símbolo de luta no resgate
de suas historia e preservação da memória porteirense.
Por: Janiele Nogueira,
3º Ano D
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